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SAÚDE
Cidades alinham estratégias para vacinação na 1ª infância

Data da notícia: 2023-12-15 18:18:42
Foto: Lucas Maximus - Secom
Unicef apresentou nova plataforma tecnológica para melhorar as ações da busca ativa

Representantes dos 52 municípios rondonienses que aderiram ao “Selo Unicef”, para realizar a busca ativa vacinal para a primeira infância, participaram de um encontro, na quarta-feira (13), em Porto Velho.

O selo é uma mobilização nacional para incentivar e estimular a vacinação, que tem como meta alcançar 95% de cobertura vacinal estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), especialmente no caso da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além da poliomelite.

Para tornar a busca ativa mais eficaz, o Unicef apresentou uma plataforma tecnológica inovadora, que promete contribuir para o aumento da cobertura vacinal e atingir as metas preconizadas.

Além dos representantes das cidades, o evento reuniu técnicos e autoridades do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Segundo a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Márcia Trajano, “o objetivo é desenvolver capacidades, habilidades e troca de experiências de gestores para o fortalecimento da rede de imunização municipal, bem como apresentar a estratégia Busca Ativa Vacinal (BAV), desenvolvida pelo Unicef, para apoiar os municípios na garantia das coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde na proteção das crianças”, pontuou.

No encontro, o diretor executivo da Agevisa, Edilson Batista, fez um breve relato sobre as campanhas de imunização, desde o treinamento e capacitação de novos vacinadores, passando pelas ações de busca ativa nas escolas, de porta em porta, comunidades distantes na área rural, até o êxito das vacinações nos municípios da faixa de fronteira com a Bolívia e o reforço das equipes municipais de cidades, onde são registradas as mais baixas coberturas vacinais.


Consequências.

De acordo com o Ministério da Saúde, houve declínio significativo na cobertura vacinal de menores de cinco anos em todo o Brasil nos últimos anos, agravada durante a pandemia.

Como consequência, foram registrados casos de sarampo e estima-se que a poliomielite, doença que causa a paralisia infantil, também corre o risco de voltar ao país, 33 anos após ser considerado país livre da doença.

Fonte: Valbran Junior - Secom




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